Sabemos conscientemente que a nossa classe é tida como uma das mais desunidas, desleal e de certo modo, inóspita entre si.
Contudo, precisamos mudar urgentemente essa imagem e a ausência de formação acadêmica, buscando melhorar o nosso nível e nos adequarmos a uma nova realidade que é a modernização profissional, avançar sobre novos mercados e servir a uma nova modalidade de clientela, esta, ainda não experimentada por nossos detetives, que são os bancos, financeiras, leasing, indústrias, bancas advocatícias, varas de família e o judiciário de modo geral.
Esses campos estão repletos de situações que necessitam da prestação profissional dos detetives experimentados e que não podem ser explorados por indivíduos despreparados e sem a devida formação técnica, como ainda, educação pertinente, fino trato e boas maneiras. Em fim, ter a apresentação adequada.
Não podemos permitir que a desavença, a proliferação de indivíduos mal intencionados e organizações espúrias infestem a sociedade, gerando através de pseudos cursos de detetive, picaretas, estelionatários e criminosos que não respeitam as leis, as pessoas e as causas que assumem e que se quer conhecem as leis que deveriam respeitá-las.
Ao me reportar a essas “organizações” desejo dizer que em sua grande maioria, visam imitar as poucas sérias existentes e dessa maneira, esbulhá-las em seus direitos adquiridos, derramando de forma voraz e piranhíca, diplomas, carteirinhas e porta documentos em pencas, pouco se interessando na qualidade do que vendem, mesmo porque, seus mentores via de regra, são elementos despreparados, analfabetos e sem qualquer idoneidade moral, intelectual ou profissional para fazê-lo.
Nos resta, portanto, a expectativa de uma lei que venha servir como uma pá de cal sobre as mazelas que nos afligem, e nesse caso em particular, o atual projeto de lei nº 1211/2011, de autoria do Deputado Federal Ronaldo Nogueira, PTB/RS seria a solução ansiosamente esperada havia muito tempo, por toda a classe dos detetives particulares e o Conselho dos Detetives do Brasil, que aliás, comemora no próximo ano, 25 anos de atividades ininterruptas à bem dos investigadores privados do país.
Pelos poderes que essa futura Lei atribuiria ao livre exercício da profissão, estão o franco acesso às informações constantes dos bancos de dados da Polícia e do Judiciário, a garantia e regulamentação do trabalho em todas as suas instâncias, sem prejuízo ou conspirações policiais, que nos impedem atualmente o direito ao acesso de seus bancos de dados e restringe a nossa liberdade de atuação, como nos forçam a corromper agentes da lei para conseguirmos informações das mais simples as mais complexas, a peso de dinheiro, muitas vezes inviabilizando nossos objetivos, a produção de provas de interesse da justiça, em benefício de nossos clientes.
Acabaria de vez com os elementos perniciosos que assolam a sociedade com golpes, cujas vítimas constrangidas, deixam de fazer a devida comunicação às autoridades policiais e ou judiciárias, receando represálias ou violação do sigilo que lhes fora confiado – esses, verdadeiros bandidos que desmoralizam e enxovalham a nossa imagem, tão difícil de preservar e mantê-la ilesa contra essa máfia de malfeitores que pululam o mercado e encontram-se por ai, sem controlo e sem solução aparente.
Para esses, é interessante que o caos e o estado de coisas se mantenham no terreno da bagunça e da imoralidade, pois tiram proveitos desonrosos da discórdia e da impunidade, da falta de controlo e de fiscalização do órgão, hoje, sem poder de polícia para repreendê-los.
Diante disso, nos resta apenas e como solução definitiva, a aprovação do mencionado Projeto de Lei, e para isso, precisamos respaldar os trabalhos da Câmara dos Deputados, assinando a petição abaixo, o que irá demonstrar o quanto temos interesse e pressa na sua consecução definitiva.
Convide seus amigos, seus familiares, seus colegas e concitem aos políticos, universitários, professores e outros, a fazerem. Pois, da forma morosa e desinteressada em que temos conseguido até agora as 345 assinaturas, apenas demonstra duas coisas: “ou somos realmente poucos detetives no mercado ou somos definitivamente desorganizados, mau caráter partícipes daquela banda que não tem interesse em por ordem no caos!"
VI ENCONTRO DOS DETETIVES CRIMINAIS DO BRASIL - CDB, 17 e 18 de AGOSTO DE 2012 - CURITIBA, PARANÁ.
Muito obrigado!
Det. Walmir Battu - CDB/PR 0400
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Dias 17 e 18 de Agosto de 2012. Prestigiem!